Luna


Silenciosa vigilante da noite,
dos embalados e dos inquietos de espírito
hoje em mim reflete
a  metamorfose num único momento.

Invejosa da sua calma e serenidade
vou fingindo não sentir
vou querendo querer a realidade
insípida e sem sabor.

Não é o que quero. Mas não sei.
Sinto mas tenho medo.
Quero. Não. Afinal ...
Certeza?

Sonhos. Sorrisos.
Porque ainda sinto a tua mão
Ainda estou protegida no abraço.
E dela já só reflito o brilho.


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