Navegas triste,
vergonhosamente percorres
sal e metal,
com a lama que arrastaste,
as tristezas que arrancaste
tecidos mortos
em limos tornados
ansiosos.
Na tua pureza
incorporas restos
e correm maldades,
escurecendo a alma tua
que não é a tua,
é a que eles vêem.
És tu verdadeiro espelho,
do céu e dos olhos
e com a tua sacralidade
lavas toda a mágoa.
Sem comentários:
Enviar um comentário